terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Kuan Yin - Feliz Natal!


Agora que começei a escrever este post pensei ... gente, as pessoas que leem esse blog devem pensar "cada hora a Hellene inventa um assunto" risos... e depois concluí, é verdade, cada hora algo novo me surpreende e detém o meu olhar e a minha atenção, se valer a pena, se casar com as coisas que eu acredito fica, se não, não tem lugar na minha vida ou mesmo pode ser que eu não esteja preparada para absorver aquele assunto/conhecimento naquele determinado momento.

Para vocês entenderem o porquê deste meu post, logo no dia que antecede o Natal, preciso começar do começo. E a minha história com a Kuan Yin começou mais ou menos assim.

Em dezembro de 2010, no meu último post neste blog até que retomasse os meus escritos em 2014, falei sobre Compaixão, onde citei o Buda Avalokiteshvara. Mal sabia eu que este tema voltaria com força total neste ano.

Buda Avalokiteshvara, Chenrezig, Guanyin, Guan Yin, Quann In, Tara e Kuan Yin são representações do mesmo bodisatva e são conhecidos por nomes diferentes em cada um dos países e/ou religiões onde são reverenciados. Principalmente no oriente, com presença muito forte no Tibet, Índia, Japão e China.

O meu objetivo não é me apronfundar muitos nessas diferenciações e teorias sobre a Kuan Yin e sim, contar um pouco de como descobri os encantos de Kuan Yin. Se você quiser saber mais, existe uma página na Wikipedia com um bom conteúdo (aqui).

Pois bem, voltando ...

Este post sobre Compaixão se originou num papel que achei em casa no meio de uma faxina e, quem me deu o jornalzinho que trazia esta matéria foi uma amiga muito querida, a Ana.

4 anos se passaram e, mais ou menos em Abril/Maio deste ano, uma outra pessoa muito querida, a Fernanda, chegou de um almoço dizendo assim (imaginem um sotaque carioca daqueles bem gostosos falando, ok?): 
- Olha que linda essa estátua que eu comprei!
- Uau Fer, linda mesmo! Quem é?
Cara de espanto! - Kuan Yin, você não conheçe? Caraca, finalmente achei uma coisa que você não conheçe! 
(rimos muito!!)

Com essa motivação da Fernanda, começei a ler uma coisa aqui, outra acolá e, tudo que eu lia achava extremamente interessante.

Foi então que o Marcelo Dalla, um astrólogo e design que eu super admiro e acompanho, fez um comentário no Facebook que mencionava um post sobre a Kuan Yin em seu blog (aqui) e, quando li aquilo fiquei maravilhada.

Bom, mais um tantão de dias se passaram e, estava tomando um café da empresa que trabalho com outra amiga muito querida, a Patrícia Pimenta. De repente a Fernanda passa pela gente e digo: 

- Fer no final de semana te mandei um texto lindo sobre a Kuan Yin, você leu?

Quando terminei de falar isso a Pat fala: - Kuan Yin?! De onde você conheçe a Kuan Yin? E então contei para Pat a história da estátua da Fer e das minhas pesquisas posteriores sobre Ela.

E a Pat me contou sobre uma outra Patricia, a Mekler, uma terapeuta holística, que fala muito sobre a Kuan Yin. E um outro tantão de dias se passaram e conheci a Patricia, que me emprestou um livro lindo que fala sobre a experiência de um ocidental, na China e sua conexão com a Kuan Yin (A Deusa da Compaixão e do Amor, John Blofeld - Ed Gnose).

Quando terminei de ler o livro do John eu fiquei....eu fiquei...ah, acho que mexida é a palavra certa. Fiquei impressionada com os mitos, as histórias, as conexões, as curas, as transmutações e, principalmente, com a simplicidade de tudo aquilo.

Depois disso tudo, um dia estava zapeando pela internet, procurando um site americano que vende desenhos da Kuan Yin, quando cliquei numa imagem que apareceu, ela me direcionou a um curso de Magnified Healing, no Brasil, em São Paulo (Oi?!?!?) que aconteceria num final de semana. Eu entendi aquilo como um direcionamento, como um amoroso direcionamento da Kuan Yin à mim, para que eu pudesse conhecer essa linda ferramenta de cura e transformação pessoal.

O curso foi M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!

Me reencontrar com essa força e essa energia da Compaixão, através da Kuan Yin, foi a redescoberta de um amor sensível, de um amor sem julgamento, de um amor que vem ao meu encontro, incondicionalmente. 

Ando tentando me disciplinar cada vez mais na meditação. Medito no mantra consagrado à Compaixão, OM MANI PADME HUM e ontem, quando estava começando minha prática, acabou a luz e, naquele escuro total, com aquela chuva caindo lá fora, senti o coração ficar quentinho e minha alma sendo lavada de amor.

Por que este post próximo do Natal?

Por que o que é o Natal senão a tradução máxima do Amor Divino sobre nós e em nós? 
Jesus é o mestre que trouxe em Si o Amor Puro à terra e eu quis, através dessa singela homenagem à Kuan Yin e ao Amor, emanar minhas mais amorosas e sinceras energias a este momento tão bonito do ano.

OM MANI PADME HUM,
OM,
PAZ,
AMÉM.

Feliz Natal! E um 2015 cheio de Luz!