
Quando algumas coincidências acontecem, sempre brinco com uma amiga de perguntar: coincidência (e a gente faz o sinal de interrogação no ar)???? E sempre acabamos rindo pois, sabemos que "coincidências" não existem.
Hj mais cedo estava tristinha, com medo do desconhecido (cada dia que passa está mais perto da Gabi nascer...é a qualquer momento) e me sentindo um pouco sozinha...
Ah! Aquela coisa né?! Um dia a gente está bem, outro a gente está mais ou menos e assim vamos. Como o maridão teve que fazer uma viagem de trabalho neste finalzinho, a sensação é que perdi meu braço direito, meu porto seguro e hoje acordei me sentindo um pouco insegura.
Fui no meu obstetra e contei isso para ele...na verdade o danado já me conhece tão bem que percebeu que eu estava diferente e foi cutucando até que eu falasse o que me aflingia. O que já me deixou mais aliviada.
Depois veio um almoço bom e, tudo começou a parecer mais tranquilo!
Navegando pela internet, me deparo com o pequeno texto:
"Quando um guerreiro sofre uma injustiça, geralmente procura ficar sozinho, para não mostrar sua dor aos outros.
É um comportamento bom e mau ao mesmo tempo.
Uma coisa é deixar que seu coração cure lentamente as próprias feridas. Outra coisa é ficar em meditação profunda todo o dia, com medo de parecer fraco.
Dentro de cada um de nós existe um anjo e um demônio, e suas vozes são muito parecidas. Diante da dificuldade o demônio alimenta essa conversa solitária, procurando nos mostrar como somos vulneráveis; e o anjo precisa da boca de alguém para se manifestar."
É do Paulo Coelho.
A minha reação foi pensar...ê láiá, viu?! Tem vezes que a gente precisa ouvir o grito: EI VOCÊ PRECISA DO OUTRO AS VEZES, sabia?
Que bom que consigo enxergar as bençãos do caminho, assim posso agradecer por elas terem - por coincidência" - vindo ao meu encontro.