quinta-feira, 22 de abril de 2010

O parto: A chegada do meu tesouro!

Muito tempo sem postar, por um EXCELENTE motivo: a chegada da minha filha Gabriela.
Prometi para umas amigas que, quando tivesse um tempo, postaria aqui no Blog como foi esse momento, vamos lá!
Tudo começou com a chegada da minha mãe aqui em casa, na sexta-feira (2/4) às 17hrs...reuni a família e uma amiga querida e tomamos um café bem reforçado, com direito a cuscuz nordestino, acarajé e muitas outras guloseimas.
Fui dormir lá pelas 11 da noite...mas sabe que eu não pegava naquele sono profundo...e, lá pela meia-noite e meia resolvi levantar e fazer um pipi! Voltei para cama e, 12:45 minha bolsa estourou! Liguei para o meu médico e, direto para o hospital.
Detalhe 1: o maridão estava voltando para o Brasil da Alemanha...nessa hora ele estava no vôo que, estava previsto para pousar no Brasil as 5:20 da manhã.
Detalhe 2: a mala da maternidade não estava pronta mas, fiz com toda calma e paciência...tinha deixado tudo 'meio' separado.
Bem, lá fomos nós: eu, minha mãe e minha sogra para o hospital. Também liguei para a Jéssica, a terapeuta corporal com quem eu fiz exercícios para me preparar para o parto e, que estaria presente na hora tb.
Chegamos no hospital 1:20 da manhã, a obstetriz me examinou e, eu estava com 3cm de dilatação.
Ligamos para o meu médico e, eu e ele juntos, decidimos não me colocar no soro com ocitocina pelas próximas 1 hora e meia, para dar tempo mais tempo para o maridão chegar e poder assistir o nascimento da Gabi.
As 3:30 da manhã entrei no soro, até então eu e a Jéssica estávamos fazendo bastante exercícios com a bola para auxiliar no encaixe da Gabi e na minha dilatação.
1 hora depois de começar o soro, as contrações ainda não tinham evoluído muito e, eles dobraram a dosagem da ocitocina, até então sentia dores mas muito gerenciáveis.
Além dos exercícios, ficava monitorando na internet o vôo do maridão pelo celular.
As 5:00 meu médico chegou, as contrações estavam mais frequentes mas, a dor, ainda gerenciável.
5:40 o vôo do maridão pousou e ele viu o meu torpedo. Ele ligou e falou com a minha sogra e com o meu médico pois, nessa hora estava com a Jéssica no chuveiro, fazendo mais exercícios.
6:30 a dor começou a apertar, o meu médico fez um exame de toque e eu já estava com 8cm de dilatação, aí não teve jeito...pedi para ele chamar a anestesista. Tenho que falar que a Jessica foi fundamental na hora das contrações, me fazia andar pelo quarto e, com a ajuda da minha mãe (mãe é mãe, né?!...na hora do aperto só ela!) a cada contração me colocavam de cócoras.
As 7:00 o meu médico anunciou que iríamos para sala de parto e, liguei para o maridão para perguntar onde ele estava: - "na marginal pinheiros", foi a resposta...eu já não estava aguentando mais, disse a ele.
Fomos para sala de parto...e a anestesista não chegava. Quando deitei na mesa, o meu médico disse: tá vindo uma contração bem forte, quando vier faz força! E a Gabi coroou. Quis matar meu médico, gente que dooooorrrrr.
As 7:15 a anestesista chegou e queria conversar, pode!? Eu disse em alto e bom tom: EU NÃO QUERO CONVERSAR, QUERO MINHA ANESTESIAAAAAAAAA! Coisa de louco viu! Dois minutos depois dela aplicar a anestesia (tomei uma que chama combinada) a dor sumiu e, assim que isso aconteceu vi a carinha linda do maridão entrando na sala de parto.
Eram 7:30 da manhã, estavam todos lá: o maridão, Jéssica, o Dr Basile (meu obstetra), o Dr Sidney (assistente), a Dra Cleusa (a santa da anestesista, depois eu me desculpei pela grosseria) e a Dra Icila (pediatra da Gabi).
Foi um parto lindo, com o mínimo de luz possível, música clássica e todo mundo na maior vibração positiva e, exatamente às 7:58 da manhã, do dia 3/Abril a minha princesa nasceu...linda!
As avós assistiram o nascimento da janelinha da sala de parto! Muita emoção!
Mamou na sala de parto, como se já tivesse feito isso antes (acho que foram os treinamentos com o dedão do pé e das mãos...rs).
Algumas horas depois e já estávamos todos reunidos no quarto com a linda.
O que senti no nascimento da minha filha foi uma coisa indescritível, ter o meu maridão junto de mim (depois de pedir tanto ao meu Guru e ao universo para que isso acontecesse), ter tido parto normal - como tanto queria - e ter a minha filha nos meus braços saudável e feliz foi tudo que pedi e fui atendida.
Tirei algumas grandes lições desses últimos momentos:
1. Não nege ajuda, nem se faça de forte. As pessoas que querem te ajudar te ajudam de bom grado;
2. Não tenha vergonha, tem horas que ela só atrapalha;
3. Tenha uma FÉ inabalável, acredite no seu sentir e em Deus, por mais que tudo e todos pareçam torcer contra. O que você acredita e vibra é maior que tudo e todos.
É isso! Momento lindo, coisas lindas aconteceram.
Depois conto mais. Bju