terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Prefácio da minha infância

Dia desses estava me lembrando da infância...em um dos meus momentos de nostalgia, lembrei que sempre falava para minha amiga Vanessa que um dia iria escrever um livro sobre a nossa infância, tão recheada de histórias, brincadeiras, dramas, risadas e imaginação sem fim.

E pensei...o que é um Blog se não um livro? :) Nêssa, aqui vai então o "Prefácio da minha infância" do meu livro 'dinâmico-internético'.

Imagine quanta coisa viveu um grupo de amigos - somos em mais ou menos 12 pessoas - que passam o reveillon juntos, no mesmo lugar que cresceram, a quase 20 anos (alguns mais de 20 anos, outros nem sempre em todos os reveillons)...Imaginou? Pois é...esses são os meus amigos de infância!

Como nós fomos felizes naqueles anos...também, não tinha como não ser!

Salvador, década de 80, um condomínio onde podíamos correr, andar de bicicleta, esconde-esconde, concurso de lambada (hahahah), brincar de "Casamento Chinês", pique-bandeira, baleado, ensaiar apresentações musicais regadas às músicas da Xuxa, ficar na beira da piscina ouvindo Rafael compor sua primeira música (letra e melodia): eu vou te contar, te contar um segredo, te contar um segredo, te contar um segredUUUU, ir no cinema juntos, muitas (muitas!) festas de aniversário, ir nos primeiros shows, Carnaval, foi lá que começaram as paqueras, onde ficamos "de mal" pela primeira vez, onde ficamos "de bem" muitas vezes...

A nossa infância foi maravilhosa...quantos amigos verdadeiros pude encontrar!

Não sei de quem é esta frase: "Amigos são os irmãos que não tivemos mas, que Deus nos deixou escolher" mas, com certeza é de um ser sábio.

Quando deixei Salvador, depois da minha família, as pessoas que mais me faziam falta eram eles (1 dos meus amigos de infância até mora em SP mas...a gente nunca se vê) e, mesmo sem ter a presença física constante - como tínhamos antes - quando estou por lá ou quando encontro com eles em qualquer lugar, parece que a gente se viu ontem!

É incrível!

Em Salvador, a gente chama pai e mãe de amigo, de "Tio e Tia"... risos...e, até hoje é assim! Era um tal de entra e sai da casa de um ou do outro, todos tinham passagem livre!

As vezes dá um saudade de comer a comida da minha mamãe e das Titias do condomínio! :) A feijoada do dia primeiro de janeiro de Tia Xanda é famosa! A desse ano estava uma delícia. E acreditem, é família mesmo...rola até ciúmes de uma "Tia", Mãe ou outra "Tia" se você comer na casa de uma e não na da outra.

Hoje, todo mundo quase na casa dos trinta/trinta e poucos anos, cada um vivendo as escolhas que fez mas, algumas coisas não mudaram (ainda bem!).

Quando vai chegando no final do ano fico na expectativa do e-mail: Reveillon LaBosque ano X. Ah, e todo ano eles acabam o ano dizendo que "ano que vem não faço mais esse reveillon não"....risos...ainda bem que eles não levam a sério a promessa.

Chego em Salvador nessa época com o coração cheio de saudades mas, quando estou lá com eles e com minha família, recarrego todas as baterias de carinho, amor, amizade e respeito.

É impossível não ter o riso largo no rosto ao escrever essas linhas...que saudade!

Nessa, Tica, Jony, Tuca, Arturzinho, Pat, Nane, Pama, Mai, Júnior, Fábio e Rafa, AMO VOCÊS!


Foto: Alguém que estava na festa (acho q foi o maridão) de Reveillon LaBosque 09. Infelizmente não estão todos aí...Pama estava na pista de dança ou na fila da "roska", Fábio não foi porque estava em Paris...(muito chique, perdeu!) e outros não foram. Júnior, Maria Amália e Rafael andam sumidos, vejam se aparecem em 2010!!



3 comentários:

Anônimo disse...

:D
Amei o post!!
Tenho muito orgulho do que vivemos no condomínio e adoro contar pras pessoas o quanto foi emocionante minha infância e adolescência. Não me canso de rever nossas fotos antigas, mostrei uma a Marcinho nesse final de semana e vou te mandar pra vc morrer de rir! :)
Saudades!!
Tica

Karin Fromm disse...

Oi Lulu, que tchurma animada! Que delícia!
Beijinhos

Unknown disse...

OI!! Com essa correria a gente acaba se sfastando mesmo, mas é como vc mesmo escreveu...quando a gente se encontra nem perece que tem tanto tempo que não nos vemos...
São lembranças únicas e que nunca serão esquecidas.
Vou aparecer...

bjs