quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Filosofando sobre a Verborreia e a falta de noção

Como já deu para perceber adoro "filosofar" sobre as coisas da vida. A reflexão desta semana é, vamos dizer assim....antiga.
Quem me conhece acha que eu sou a fortaleza em pessoa, firme, decidida e pronta para o que der e vier, é verdade sou assim mas, também sou sensível, tenho dúvidas, gosto de compartilhar meus sentimentos...
E, quem compartilha, ouve opinião, NÃO TEM JEITO.
Muitas vezes essas opiniões são um tanto quanto maldosas ou, acredito que algumas pessoas sofram de verborreia compulsiva e insensibilidade a "dor" ou "alegria" do outro e dê aquela famosa opinião que classificamos como: desnecessária ou sem noção.
Mas e aí??? Como fazer para não se deixar "contaminar" pela opinião alheia?
Muitos vão responder: você tem que ter auto-estima, tem que saber que você é dona da sua vida, que você sabe o que faz...blá, blá, blá. Isso, todo mundo já sabe e eu também!
Estou falando de como não internalizar/processar essa opinião e, isso você só descobre se consegue fazer quando está sozinha com você e seus pensamentos e tem absoluta certeza que não armazenou a tal opinião no seu consciente ou subconsciente, ou seja, que você ouviu, viu que não serviu e jogou no lixo.
Sei também que fica mais difícil ainda não "levar em consideração" quando a opinião é dada por alguém que você tem um vínculo afetivo.
Eu sempre penso nas opiniões e, as vezes quando as recebo num momento em que estou sensível, é mais difícil de racionalizar.
Esta então é a minha técnica...quando alguém me fala uma coisa ou dá uma opinião (gente, sei que é difícil - para mim também é! - estou falando o que eu TENTO fazer...as vezes dá certo, outras não mas, continuo tentando) eu simplesmente racionalizo.
Racionalizo analisando o por que daquela opinião, analiso a pessoa, a circustância e, na maioria das vezes aquelas opiniões que classificamos "verborreicas ou sem noção" não têm nada haver com a gente! :) Não é libertador isso? Aquilo só tem haver com àquela pessoa, suas crenças, suas experiências, etc.
Veja bem, com isso não é para se sentir "mulher maravilha", aquela que não tem defeitos. É sim para aprender que a gente tem que se libertar do que não é nosso, é para gente aprender a arte de não plasmar em nós o que não nos pertence.
Se após a sua análise você chegar a conclusão que aquilo ou parte daquilo te cabe, ótimo, trabalhe em você e só para você, o outro não precisa que você dê satisfações (mesmo que eles achem que você o deve).
Temos que racionalizar, mudar e crescer por e para nós. É o que tento fazer todos os dias, apesar de algumas vezes me pegar perdendo tempo remoendo a "opinião verborreica alheia".

P.S.: Um desabafo depois de perder algumas horas da minha noite de ontem dando atenção a opiniões alheias. Ainda bem que tenho um maridão que me reclareou as ideias.

Um comentário:

Karin disse...

Lulu: Eu estou tãããããão feliiiizzzz!!!! ;-}

Não sei bem do que vc tá falando, mas no fundo no fundo, acredito que nada de mal que nos falem ou faça é pessoal. Não é contra vc, é um problema da pessoa!
Beijos